A Freguesia do Livro está participando do BookCrossing Blogueiro proposto pelo Luz de Luma. Para quem não sabe, o movimento BookCrossing propõe que a gente perca livros por aí. Perder no bom sentido, a ideia é que livros sejam compartilhados.
Aí ficamos aqui pensando que a Freguesia do Livro é um BookCrossing tamanho família. Provocamos amigos e conhecidos para que reavaliem seus acervos e se conscientizem que livros nasceram para serem lidos, não apenas por seus proprietários, mas sim pelo maior número de pessoas possível. Aliás, livro não combina com posse, ter um livro guardado silencioso em estantes para sempre é um tipo de egoísmo, de prisão para tudo o que aquele volume contém.
Assim, temos recebido livros. De amigos, de gente que conhecemos e de pessoas que nunca vimos. Todos exercitando o desapego.
Até livros da Holanda recebemos!
A Freguesia liberta livros. Recebe os livros que nos doam e os encaminha para lugares improváveis. Tropeçar em livros disponíveis ajuda. Opa, uma caixa de livros aqui… Livro que posso levar e trazer quando puder, ou que posso entregar para outro leitor… Vou levar, porque não?
Uma parceria importante com os idealizadores da Biblioteca Comunitária Sítio Vanessa, em Morretes. Idealistas que fazem acontecer.
O movimento BookCrossing sugere que dentro do livro seja colocada uma mensagem que explique que aquele livro largadinho em algum lugar pretende ser lido por alguém, é um ato de generosidade que deve ser respeitado. Os livros que a Freguesia do Livro solta por aí levam esse adesivo:
Mas para ficar bem no espírito do BookCrossing, veja aqui um livro perdido no aeroporto de São Paulo e encontrado em Nova Iorque no dia seguinte. Uma coincidência e tanto!
Participe da Freguesia do Livro. Doe livros. Tenha um ponto de Leitura onde colocar livros para outros leitores. Nós ficamos muito felizes!
Que bacana libertar tantos livros assim e me encantei com a imagem do menino lendo o livro, e a pose dele, que fofo!!!Mais fofo ainda é ver esse incentivo para as crianças e todos os lugares que passa.Eu deixei meu livro pela primeira vez no Aeroporto de Porto Alegre…
Paz e bem
Vim agradecer a participação carinhosa no BookCrossing Blogueiro. Fico feliz quando encontro gente que pensa como eu – já fui chamada de louca por deixar os livros “por aí” – Não entendo a cultura que impõe que devemos deixar os livros mofando nas estantes. Livros são valiosos, mas para ser valioso tem que acrescentar valores para as pessoas. Um livro fechado não vale nada!